Para bem empreender ser líder é fundamental.

Liderança
25 de julho de 2019

Com a economia tomando novas formas e tentando se organizar para continuar gerando trabalho e renda, muita gente se vê obrigada a reinventar sua atuação profissional. As vagas formais foram reduzidas e os salários acompanharam a queda. Uma saída frequentemente apontada é a do empreendedorismo individual. Não é mais apenas o sonho de ter um negócio para chamar de seu, ser dono do próprio tempo ou chefe de si mesmo. O contexto em que vivemos estimula – quando não empurra – um grande contingente de pessoas a seguirem esse caminho.

Algumas premissas são fundamentais para ter sucesso nessa empreitada. Qualquer manual do empreendedor vai citar a busca de formação técnica específica e a pesquisa aprofundada do mercado almejado. O que muitas vezes não é alvo de suficiente atenção, mas que deve estar no topo das providências iniciais, é o desenvolvimento da autoliderança. Competências gerenciais e comportamentais não são necessárias apenas quando se está à frente de uma equipe em uma estrutura organizacional mais complexa.

Expandindo horizontes

Quando o novo empreendedor aprende e aplica as ferramentas para liderar-se a si mesmo ele enfrenta com mais confiança e consciência os desafios. E como muitos têm em mente expandir o negócio, inevitavelmente precisará estar preparado para encontrar sócios, parceiros e colaboradores. O que vai fazer a diferença na formação e condução desse grupo será a capacidade de liderança para promover coesão, compartilhamento de visão e estímulo.

Nesse caso, agir com a maturidade e coerência de líder é ainda mais importante, já que as relações de trabalho também se reconfiguraram completamente. As contratações formais, via CLT, ficaram mais escassas ou muito mais flexíveis. Isso quer dizer que provavelmente a equipe formada nesses novos negócios também será de microempreendedores, profissionais igualmente autônomos.

Trata-se de um novo desafio de liderança. Se em um contrato mais rígido de trabalho, o gestor/líder exerce tacitamente uma posição de poder em relação ao “subordinado”, agora é diferente. Saber lidar com pessoas, suas expectativas e seus anseios, torna-se ainda mais estratégico para os resultados do novo empreendimento. E é decisivo para uma colaboração efetiva do grupo.

Um novo modo de agir

Se bem orientado, o novo líder empreendedor terá capacidade ampliada para enxergar oportunidades e conquistar espaço de atuação. Habilidades para gerenciar conflitos, engenhosidade na proposição de soluções, ética e pragmatismo são algumas características essenciais. Elas não são natas, apesar de poderem estar mais presentes no perfil de alguns do que no de outros. Certo é que com disposição e vontade elas podem ser aprendidas, desenvolvidas e aplicadas para construirmos uma sociedade produtiva e criativa em consonância com os novos tempos.

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