O Distrito Federal abriu de vez os braços para espaços coworking.

Opinião
10 de julho de 2017

*Por Fellipe Freitas

Produto legítimo do melhor que a globalização e a Internet trouxeram para o mundo, o coworking é um conceito que apareceu pela primeira vez no final da década de 1990 nos EUA por meio do designer de games Bernie Dekoven. A ideia, ainda incipiente, era baseada nas possibilidades do trabalho colaborativo que tinham como base o uso do computador. O próximo marco foi a abertura, alguns anos depois, da Hat Factory, por Brad Neuberg. Tratava-se de um loft onde moravam três profissionais de tecnologia e que passou a receber outras pessoas que quisessem passar o dia trabalhando e eventualmente colaborando com eles.

Os espaços de coworking são especialmente desenvolvidos para dividir estruturas entre profissionais autônomos cujas atividades são enriquecidas pela interação com especialistas em outras áreas. Em comum, os espaços dão muita atenção ao design, arquitetura, decoração, estilo próprio e inovação das instalações. Alguns até aceitam animais.

Não é apenas um lugar para trabalhar no estilo escritório nômade ou independente. No coworking original a ideia é proporcionar experiências de compartilhamento de ideias – de preferência entre áreas distintas –, construir uma rede de networking e, sempre que possível, pôr em prática aspectos da economia colaborativa e do empreendedorismo social.

Além de uma solução para a nova era de empreendedores individuais organizarem-se em espaços estruturados de trabalho, essa também parece ser um ideia de negócio altamente bem-sucedida. São dezenas de lugares com a proposta de coworking apenas em Brasília. Já em São Paulo, por exemplo, esse número salta para outras dezenas, inclusive com opções com funcionamento 24h. Recentemente foi inaugurada na Avenida Paulista uma filial do WeWork, considerado o maior coworking do mundo. São 5 andares, 10.600 m² e capacidade para 2 mil pessoas.

Segundo levantamento do Censo Coworking Brasil, em 2016 houve um aumento de 52% no número de espaços de coworking em relação a 2015. Consultoria; Publicidade e Design; Marketing, Internet ou Startups; são as áreas de atuação que ocupam os três primeiros lugares no ranking.

Existem diversos modelos e serviços para atender necessidades específicas. A maioria das ofertas vão além de cadeira, mesa, conexão wi-fi, água e café. Há lugares para quem precisa receber clientes com privacidade ou organizar reuniões. Localização comercial, serviços de recepcionista, número de telefone fixo e endereço jurídico também fazem parte do menu.

Se você gostou da ideia do coworking e quer experimentar um lugar do tipo para trabalhar, estudar ou trocar experiências profissionais, seguem alguns lugares no DF que oferecem o serviço. Os preços variam muito, a partir de R$ 40, dependendo do tempo e dos recursos que você precisa.

 

Asa Sul

 

Asa Norte

 

Vila Planalto

  • Vila Birô (Avenida Central, 26, Acampamento Pacheco Fernandes)

 

SIG / Octogonal

  • On Business Office (Quadra 1, Ed. Barão do Rio Branco)
  • Vanilla (AOS 4/5, Bloco D, Loja 33 ) – É também uma cafeteria e brigaderia.

 

Águas Claras

  • CoworkCenter (Avenida Pau Brasil, Lote 6, Edifício E-Business)
  • Vista Offices (Rua das Figueiras, Quadra 101, Edifício Vista Shopping)
  • Jungle (SHA, Conjunto 5, Chácara 139) Exclusivo para desenvolvedores de jogos.

 

Taguatinga

 

* Publicitário, produtor de conteúdo, redator nas horas vagas e nas não vagas também. Vê o cinema como a melhor janela de autoconhecimento e de compreensão do mundo. Editor do site Viviane da Mata e colaborador do blog.

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